Acadêmicos de Ciências Contábeis plantam mudas de árvores para ajudar a recuperar passivo ambiental em área de garimpo

Durante a Campanha de Responsabilidade Social da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte, os acadêmicos do 8º semestre do curso de Ciências Contábeis visitaram uma área de garimpo localizada no município de Matupá, no dia 16 de setembro, para pôr em prática o projeto Passivo Ambiental, que consistiu no plantio de mudas de árvores com o intuito de colaborar com a recuperação ambiental e levar aos responsáveis informações de responsabilidade ambiental que podem ser utilizadas, auxiliando no dia a dia.
O projeto foi desenvolvido durante a disciplina Contabilidade Ambiental, ministrada pelo professor Ailton Moraes e contou com a parceira da Coogavep – Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto, que desenvolve projetos socioambientais para uma mineração consciente e contribui não só para o crescimento e o desenvolvimento da extração mineral, mas também para a proteção do meio ambiente.
Durante a visita, os acadêmicos puderam conhecer uma área em plena atividade de extração de ouro; uma área onde ocorreu a atividade de extração do minério e esta em fase de recuperação e uma área onde ocorreu a extração e esta em completa recuperação do Passivo Ambiental.
Após uma aula de campo, em que puderam conhecer o trabalho da Cooperativa de Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto e dos Gestores de Mineração sobre o cumprimento da legislação ambiental referente a recuperação da área degradada por meio de projetos de reflorestamento, os acadêmicos realizaram o plantio de mudas.
De acordo com uma pesquisa realizada em 2015 pelo Departamento Nacional de produção Mineral (DNPM) o Estado de Mato Grosso é o maior produtor brasileiro de diamantes e o 2º na produção do ouro garimpeiro, porém essa produção gera degradação ao solo, diante desses danos causados, passou a ser obrigado a criação  e execução do projeto de recuperação de solo. Para o garimpeiro que queira explorar, antes de iniciar suas atividades faz-se necessário tirar sua licença que está ligada diretamente a apresentação do projeto de recuperação, ou seja, sem este, não tem licença para extração ou exploração.
Ascom/FCSGN
Fotos: Robson Almeida – Olhar Notícias