Os acadêmicos dos cursos de Tecnologia em Agronegócio e Administração da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte participaram no dia 15 de abril do 6º Dia de Campo sobre Sistemas Integrados de Produção Agropecuária realizado pela Embrapa e Sistema Famato/Senar, em Sinop (MT). A programação trouxe tecnologias recém-lançadas e até mesmo inéditas que podem ser adotadas pelo setor produtivo em Mato Grosso.
Durante o evento, os acadêmicos visitaram um circuito de quatro estações, onde pesquisadores da Embrapa e parceiros institucionais apresentaram o manejo do componente florestal em sistema de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), as novas cultivares de forrageiras lançadas pela Embrapa e as próximas que chegarão ao mercado, a tecnologia inovadora de adaptação de bicos hidráulicos para pulverização eletrostático e os novos equipamentos para o manejo da bananeira.
Além destas estações, o dia de campo contou com uma novidade, com a disponibilização de quatro estações satélites, onde, após o fim do circuito principal, os acadêmicos puderam conhecer mais sobre os temas e tirar suas dúvidas. As estações satélites abordaram cultivares e manejo de sorgo biomassa e de feijão-caupi, os materiais de soja convencional do Programa Soja Livre e os projetos Rural Sustentável, do Banco Interamericano do Desenvolvimento (BID), e Plantwise, do Centro Internacional de Biociência Agrícola (Cabi).
Esta foi a primeira vez que o dia de campo foi realizado em abril. Até então ocorria em fevereiro, mês que concentra a colheita da soja e o plantio do milho. Com a mudança, mais produtores, técnicos e estudantes de toda a região Norte de Mato Grosso puderam participar e levar o conhecimento para seus municípios.
De acordo com o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agrossilvipastoril, Flávio Fernandes Júnior, o dia de campo é uma importante oportunidade para que o técnico, o produtor ou mesmo o estudante tenham contato mais próximo com a tecnologia que poderão vir a adotar. Além de poderem ver ao vivo os materiais, ele destaca a possibilidade de conversar com pessoas envolvidas no processo de desenvolvimento da tecnologia.
“Aqui temos o privilégio de ter a pesquisadora que desenvolve as variedades de forrageiras. O representante da Unipasto que desenvolve o mercado das variedades. O pesquisador que desenvolver o pulverizador e o que desenvolveu as ferramentas para a banana. O Jaldes que está totalmente integrado no processo produtivo de mudas e no mercado florestal… É uma oportunidade muito rica e impactante no processo de construção da opinião do produtor. Traz os elementos para que ele tome decisões futuras”, explica Flávio Fernandes.
Assecom/FCSGN com Embrapa Agrossilvipastoril
Embrapa Agrossilvipastoril