Os acadêmicos do curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Sociais de Guarantã do Norte, assistiram à palestra “Dia de Luta Antimanicomial”, promovida pela equipe do CAPS (Centro de Atenção Psicossocial) Arte de Viver, no dia 19 de maio, na Câmara Municipal de Guarantã do Norte.
Durante o evento, foi passado um vídeo institucional sobre o CAPS; Além de ser abordado durante a palestra a exposição da atividade e importância de cada membro da equipe do CAPS; A saúde mental sob a perspectiva do Centro de Atenção Psicossocial e a importância da permanente luta antimanicomial por meio de esclarecimento junto à população.
Ministraram a palestra: Cesar de Lima Laydner (médico); Ednéia Meurer Prado (agente administrativo); Erenilda de Oliveira Rodrigues da Fonseca (técnica de enfermagem); Justina Inês Kuhn (agente de serviços gerais); Katia de Paula Avelino Serafini (psicóloga); Maria do Socorro Leite Dantas (técnica de enfermagem); Maria do Carmo Fernandes (assistente social) e Silvana Macedo dos Santos (enfermeira).
Segundo a coordenadora do curso de Psicologia, prof. Gilmara Siqueira, o evento teve por objetivo promover o encontro da Equipe do CAPS Arte de Viver, de Guarantã do Norte, com os acadêmicos do curso de Psicologia: “O intuito é esclarecer sobre a origem do CAPS, o papel de cada um de seus profissionais e a relação da Psicologia com a importante tarefa de manter e preservar a saúde mental. Para os acadêmicos é mais uma oportunidade de reconhecer seu papel social e profissional, além de se aproximar um pouco mais da prática da Psicologia e de áreas interdisciplinares”.
O Dia Nacional da Luta Antimanicomial foi instituído após profissionais da saúde mental, cansados do tratamento desumano e cruel dado a usuários do sistema de saúde mental, organizarem o primeiro manifesto público a favor da extinção dos manicômios durante o II Congresso Nacional de Trabalhadores da Saúde Mental realizado em 1987, na cidade de Bauru/SP. Naquela manifestação, nasceu o Movimento Antimanicomial, tendo como data 18 de maio.
Outra conquista importante foi a aprovação, em 2001, da Lei 10.216, que preconiza a reestruturação da atenção em saúde mental, defende os direitos das pessoas que necessitam de tratamento e propõe a criação de serviços que ofereçam este tratamento sem que isto signifique exclusão da vida social ou perda dos direitos e do lugar de cidadão.
Os CAPS possuem caráter aberto e comunitário, dotados de equipes multiprofissionais e transdisciplinares, realizando atendimento a usuários com transtornos mentais graves e persistentes, a pessoas com sofrimento e/ou transtornos mentais em geral sem excluir aqueles decorrentes do uso de crack álcool ou outras drogas.
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Confira vídeo feito pela acadêmica do curso de Psicologia, Ana Carla Moreira.
Ascom/FCSGN
Fotos cedidas pelos acadêmicos